sábado, 16 de abril de 2011

16 de abril

Acho que dos 100% de hora do meu dia, quase que 25% eu passo pensando em coisas que eu queria que acontecessem e os outros 25% eu passo pensando na existência do mundo e em como tudo vai acabar. Não é essa semana, nem nesse mês e muito menos nesse ano que eu venho sendo encaminhada a entrar no caminho de Deus. E pra dizer a verdade, já cansei desse nome, Deus, Deus, Deus, Deus, Deus. É melhor chamar ele de Carlos, Carlos é um nome bonito. Ou quem sabe Buda, ou Kami, ou Alá. Tanto faz. São todos deuses não é?
Eu podia crer em qualquer um, todos representariam um deus.
E não, não digo que não acredito em deuses, só não sei em qual deles acreditar. Alguém pode me dizer?
É meio difícil. Mas eu tenho certeza de que quem é do Brasil vai mandar eu acreditar em Deus, quem é Chinês vai mandar eu acreditar em Buda, assim como um Japonês vai me mandar acreditar em Kami-sama e assim por diante até acabarem todas as religiões e crenças existentes. 
Qual delas é a certa?
O Deus dos índios me permite fumar não é? Vou virar índia pra dar um trago e depois muçulmana pra ganhar o paraíso por matar alguém. Tô certa né? Minha religião permite e meu deus quer. 
Ficou claro onde quero chegar?
Então, se é pra ter um deus, eu tenho o meu. Seu nome é Bauducco e ele é leve e crocante.
Não me chamem de ignorante. Só quero viver na paz do meu Senhor Bauducco, no meu quartinho, na minha caminha, ouvindo meus Beatles e desejando cerveja.
Por sinal, parabéns Charles Chaplin.
E fim.

2 comentários:

  1. Muito interessante o seu texto. Vivemos numa sociedade completamente condicionada em crer num deus. Contesto essa maldita condição, logo, não presto. Isso é um problema. Deus, deus, depende da hora, depende do dia... A religião vem consumindo a sociedade, destruindo. Enfim, minhas concepções sobre Deus são muito relativas, outro dia, discutimos, como sempre. Aí, eu te apresento Nietzsche e toda sua imensidão.

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  2. Oxe pô, pode me apresentar, apesar de que a gente meio que já se conhece.

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