sexta-feira, 25 de março de 2011

Noite quente, tempo frio.

Tão suave e luminosa era a noite.O estopim do dia estava quase chegando. A hora de ninguém.
Tempo frio, sem graça.
Olhar as estrelas os faziam questionar tudo e todos. Tempo ninguém, tempo pra ninguém.
Opostos, nada claros, nada justificável, nada certo. Dúvida.
"Quem sou eu?"
"Tu és tu, assim como eu sou tu."
"Entendo."
Noite quente, tempo frio.
"Quem está aí?"
"Eu, bobo."
"Eu quem?"
"Você."
Levantou-se e foi embora e deixou por lá o tempo de ninguém.
Já era outro dia.

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