sábado, 26 de março de 2011

Diretamente claro

Era 7 de julho. Três criancinhas brincavam, desatentas. O parque tinha um cheiro diferente... Sei que sempre falo isso em minhas histórias... Mas neste dia, ele realmente tinha. Não só pela presença dos dois e quando falo "presença" quero dizer "essência", não gosto de trocadilhos e coisinhas desnecessárias.
Enfim, o dia era claro e o céu era mais azul. Um espécie de azul claro, muito claro. Chega a me cegar.
Os dois acabaram de se encontrar embaixo de uma mangueira.

- Um dia serão os nossos... - seus cabelos se perdiam por entre os dedos dele.
- A única diferença é que estarão triplicados.
Ela sorriu, ele sorriu também.

Bem, sem mais delongas, este rapaz iria morrer. Serei diretamente claro, afinal, não gosto de esticar as coisas.
Na tarde do mesmo dia, a pobre moça veio a saber do acontecido. Chorou entristecida, vendo que havia perdido o amor de sua vida. 
Saibam que não gosto de coisas tristes, então não achem que irei entristecer minhas palavras.

Era 7 de setembro. Três criancinhas brincariam, desatentas. O parque teria um cheiro diferente... Sei que sempre falo isso em minhas histórias... Mas neste dia, ele realmente teria. Não só pela presença dos dois e quando falo "presença" quero dizer "essência", não gosto de trocadilhos e coisinhas desnecessárias. 
Enfim, o dia era claro e o céu era mais azul. Um espécie de azul claro, muito claro. Chega a me cegar.
Os dois acabariam de se encontrar embaixo de uma mangueira.

- Com licença, que horas são por gentileza?...
Ergueu sua cabeça do livro e fitou o rosto do rapaz.
- Dez pras três.
Ele sorriu, ela sorriu também.

Mas isso já é outra história...

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