segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Desencontro.

Andava vagabundeando pelo mundo, procurando instintivamente a esperança de vida que tanto precisava. 
O coração aturdido e duvidoso. Não sabia se amava ou odiava. Não sabia se a queria ou a desprezava. Não sabia mais nada...
As ruas pareciam mais tristes, as pessoas mais fúteis, o mundo não era o mesmo. Não se enxergava, não se encaixava mais.
Agora, tudo tinha cheiro de lágrima, cheiro de dor.
Os olhos não lhe saiam da cabeça, sua pele, seu toque... 
Não lhe servia mais. Não dava. Ela não o amava...
Por quê?
Logo agora... Quando a vida pareceu-lhe mais importante, logo agora que ele sabia o que queria, o que precisava. Não.
Queria poder amá-la, mas ela não deixou.
Ela disse para que não se preocupasse. Como não? Disse que achou o seu amor... Outro. Não ele, outro. Disse que não queria o ver triste, que ela estava feliz, que havia se encontrado...
Não tem revolta, queria vê-la feliz...


Ela se achou... Ele se perdeu. 

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