sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Iludida


Havia um tempo, em que nós podíamos realmente sonhar. Em que cada suspiro de satisfação nos fazia suspirar mais uma vez. E os dias se passavam e nada me quebrava. 
Bem, realidade bateu na porta...

2 comentários:

  1. Jamais deixamos de sonhar, Ana. O que muda é a forma, a perspectiva. Quando nos esvaziamos de sonhos, esvaziamo-nos de vida. Lembro-me que um dia, quando eu tinha 23 anos, virei para uma pessoa que já beirava os 40 e disse não compreender a tristeza e que eu tinha nascido pra ser feliz. Hoje entendo a tristeza, mas continuo a sonhar. Que seu estado de vigília seja sempre norteado pela possibilidade do faz-de-conta, por mais quebrada que vc esteja com o excesso de realidade. Abração e parabéns pelo espaço. Este será nosso segredo.

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  2. Acho que você está certo. Haverão limites para qualquer tipo de desejo, mas para os sonhos a limitação não existe.
    Talvez seja esse tal excesso de realidade que me faça pensar que tudo simplesmente se esvaiu. Os sonhos, a felicidade, tudo.
    Mas é hora de pôr a cabeça para frente.
    Obrigada por dar uma passada por aqui. Abraço.

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